domingo, 13 de janeiro de 2013

VERSOS LAPIDADOS - POEMAS DE LUZ E SOMBRAS


    NALDOVELHO

   Palavras poucas, soltas, contundentes,
   versos lapidados, preciosos, abrangentes.

   O vento que invade remove as cinzas,
   atiça o meu corpo e incendeia a casa.

   Quem sabe a tarde traga num poema
   palavras amenas a me traduzir?
   Quem sabe uma dança,
   ou uma música suave?

   Palavras sussurradas, sagradas,
   revelam segredos, abrandam meus medos.
   Nada é mais urgente, nada é mais latente!

   E o poema é olho d’água, aguardente,
   e brota assim destrambelhado,
   vem matar minha sede,
   vem me dar o que comer!

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