NALDOVELHO
Já não me
importo se as portas
permanecem fechadas,
haverá
sempre um caminho,
um desafio,
um novo horizonte,
outra cidade,
ainda que distante,
e nela,
outras casas, outras portas...
Quem sabe
algumas se mostrem abertas?
Já não me
importo se o meu amor
morreu
assassinada
num dia frio
de julho.
Haverá
sempre a possibilidade
de uma nova
descoberta,
um novo
rosto, um olhar de ternura,
alguém que me
cure da loucura
de estar
aprisionado às paixões.
Já não me
importo com o silêncio
das
madrugadas vazias,
sou forjado
na dor da nostalgia,
em cada
tombo, cada esfrega,
cada
derrota, cada desilusão.
Já não me
importa
se eu morro
ou não do coração!
ISSO QUE MAIS ME TOUCOU PQ EU DIRIA E ATÉ ESCREVERIA SE TIVESSE ESSE DOM.
ResponderExcluir..."Já não me importo com o silêncio
das madrugadas vazias,
sou forjado na dor da nostalgia,
em cada tombo, cada esfrega,
cada derrota, cada desilusão.
Já não me importa
se eu morro ou não do coração!"
Nossa Naldo, eu escreveria isso se tivesse esse seu dom,mas como não tenho posso apenas dizer: Entrou pelos meus poros,por todos os meus sentidos. Compreendo isso!
ResponderExcluir... Já não me importo com o silêncio
das madrugadas vazias,
sou forjado na dor da nostalgia,
em cada tombo, cada esfrega,
cada derrota, cada desilusão.
Já não me importa
se eu morro ou não do coração!
Há de se conformar o poeta?
ResponderExcluirAo poeta, a vdia!
Lindo!
Abraços