quinta-feira, 4 de setembro de 2014

NA CABECEIRA DA MINHA CAMA

    NALDOVELHO

    Na cabeceira da minha cama
    existe uma fonte,
    nela eu mato a minha sede,
    e busco suavidade e calma
    para poder prosseguir.

    Na cabeceira da minha cama
    uma fonte cristalina jorra delicadezas
    e dá origem a um rio,
    águas torneando pedras,
    espalhando sementes,
    palavras que serpenteiam em vertentes,
    poemas encharcados de incertezas,
    perguntas que eu tenho que responder,
    algumas ainda nem sei como fazer.

    Na cabeceira da minha cama
    uma fonte de águas doces,
    foi Mamãe Oxum quem pôs lá,
    para que eu pudesse curar minhas feridas,
    amenizar minha inquietude
    e inteiro de corpo e alma
    poder olhar para o futuro
    e conseguir compreender. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário