Passarinhos
passeiam pela sala
e
um gato sonolento espiona.
Conversa
travada em silêncio,
cumplicidade
premeditada com o tempo.
O
cheiro de café coado bem forte,
pão
francês, queijo branco, angu de corte,
biscoito
de nata, goiabada cascão,
manteiga
sem ranço, tarde macia de agosto
e
uma certa brisa quente no ar.
Que
tal encostar, assim, mais um pouco?
Embaraçar
de vez nossas pernas?
Suas
mãos mal intencionadas provocam...
O
meu corpo aquecido responde.
Espreguiçadeira
repousa na varanda,
samambaia
chorona ao vento.
Quietude
precisa da alma
que
entardece aconchegada em seu colo.
Sensível cena doméstica!
ResponderExcluirParabéns!
Abraços