NALDOVELHO
Quando alongo olhos de
horizonte,
percebo a pequenez da palavra
pavio,
a complexidade do emaranhado
de fios,
a amplitude das coisas sem
dono
e a insensatez de vivermos com
pressa.
Quando alongo olhos de cidade,
percebo a pequenez da palavra
distância,
a complexidade da palavra
conversa,
a frustração de acordar de um
sonho
e descobrir que somos apenas
humanos.
Quando alongo olhos de
permanecer,
percebo a pequenez da palavra
descrença,
a complexidade do ciclo das
águas,
a “infinitude” da palavra
caminho,
e reconheço que ainda há muito
a aprender.
A distançia e triste mas vc fez uma maravilha com o poema.Ilca Karla Santos
ResponderExcluirMais uma maravilha que chega para ficar em nossos corações que se alonga com a sua sensibilidade...
ResponderExcluirCom admiração e carinho
Sandra