NALDOVELHO
Viciado em colher madrugadas,
em veneno de lua cheia e
exibida,
em cantigas que questionem a
vida,
em beira de mar em noite de maré
cheia,
em gotas de orvalho injetadas
nas veias.
Viciado em colher poesia,
por ruas, ruelas, becos
estranhos,
quartos sombrios, camas
vadias,
por colos, perdi a conta de
quantos,
só lembro das vezes em que o
meu corpo sangrou.
Viciado em colher nostalgia,
em beber da mais pura
aguardente,
em chorinhos viscerais e
profanos,
em boleros que sejam cubanos,
não canso de dizer que sou
assim!
Viciado em dizer que te amo!
e que ainda hoje depois de
tantos anos,
ainda escrevo poemas,
ainda sofro desta maldita
insônia,
saudade doída que não me deixa
esquecer.
Poema lindo meu amigo. comovente. amei. bjo
ResponderExcluirÉ, Poeta, além do cigarro também tenho vícios.
ResponderExcluirComo o cigarro, é difícil trabalhá-los.
Que bom que você os declina nesta poesia.
Ameniza minha sina!
Parabéns pela belíssima e contundente poesia;contundente para mim neste momento de vida.
Passei Por Aqui,
ResponderExcluirPétalas De Sua Lindas Lavras Colhi,
E Feliz A Aplaudir, Sorridente Parti,
Deixando Meus Calorosos Aplausos Poéticos A Ti...