NALDOVELHO
Parece não menina,
mas eu sou de Oxum!
com lágrimas sempre prontas,
vaidades brotando da pele,
vontades de me embrenhar pelas
matas
para colher na nascente de um rio,
águas que sirvam de alimento
para poesia que trago comigo.
Parece não menina,
mas eu sou de Oxum!
com um fogo a queimar por dentro,
desejos, carícias, tormentos,
perfume de flores ribeiras,
e trago em mim corredeiras
de um rio que me inunda de
sonhos,
e que um dia vai desembocar no
mar.
Parece não menina,
mas eu sou de Oxum!
vontade de dizer eu te amo,
chega mais perto me abraça,
carinho, ternura e aconchego,
águas vivas de um riacho
que inunda teu colo menina
poesia que eu trouxe para te dar.
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