Na intimidade dos nossos fluídos,
suas águas misturadas às minhas,
formam um rio de águas claras
que explode em corredeiras,
que inundam toda a casa
de amor e delicadeza
e deixam um cheiro selvagem,
coisa difícil de esquecer.
Na intimidade dos meus sonhos,
você aninhada em meus braços,
suas teias a envolver meu corpo,
ignoro o que o mundo lá fora
tenha a me dizer.
A única coisa que me importa,
é ter pequenas mortes, que sejam,
todas elas entranhadas em você.
Na intimidade dos seus ouvidos
deposito palavras indecentes
e em seu corpo marcas dos meus
dentes,
testemunhos da minha insanidade,
feridas em carne vida, tatuagens,
e você a se oferecer por inteira,
e o seu veneno a circular em
minhas veias,
mistura de dor e prazer.
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