NALDOVELHO
Até aonde meus olhos pudessem,
eu construiria pontes
que ligassem o aqui com o acolá,
abriria portas que me permitissem
e janelas para o sol entrar.
Até aonde minha voz alcançasse,
eu semearia palavras ricas de sonhos
e espalharia versos de abrir tramelas,
trancas, cadeados, cancelas,
para que o meu povo pudesse passar.
Até aonde minhas pernas conseguissem,
eu seguiria por estradas só de ir
e desafiaria os horizontes do porvir.
Até aonde a existência me levar!
Até aonde a existência me levar!
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