NALDOVELHO
Meu poema caminha
pela beirada da tábua
sem que eu tenha medo,
mas nunca permitiria
que ele caminhasse
na tábua da beirada;
vai que ele escorrega
e revela meus segredos.
Às vezes ele confunde
privacidade com intimidade,
e existem coisas que eu não
confesso
nem pra mim mesmo.
Por isto o cuidado,
pois o poema é um inconfidente,
bisbilhoteiro demais,
adora expor fragilidades.
E como expõe meu amigo.
ResponderExcluirAbraços
Uly Riber
Os meus estão na tábua da beirada!
ResponderExcluirQuerido poeta, seus poemas são jóias raras!!!
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