NALDOVELHO
Todos os
dias,
diante
daquela praia,
eu direciono
minhas lentes,
foco naquele
rochedo
e fotografo a
cena.
Sempre a
mesma cena,
sempre no
mesmo lugar,
mas nunca o
mesmo mar.
Maré baixa, maré
cheia,
mar acariciando
a sereia,
ou a espancar
as pedras
em sua fúria
lapidar.
Todos os
dias,
desde o
princípio dos tempos,
sempre a
mesma cena,
nunca o
mesmo mar.
É preciso
aprender
com os
rochedos
sobre as
fases
e humores das ondas.
Muitas
histórias
para contar
para contar
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