NALDOVELHO
A minha imagem no
espelho
já não reflete
possibilidades.
Vejo rugas, ranhuras, fissuras,
coisas corroídas pelo
tempo,
final de festa, constrangimento.
E nos meus olhos um
misto
de incerteza e
distanciamento.
Já não tenho novas palavras,
e as que tenho, estão
gastas,
já disseram o que
tinham a dizer.
Não há nada de novo nas
horas!
Penso que vou precisar
morrer de mim mesmo
para poder voltar a viver.
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