NALDOVELHO
No silêncio
da noite
a realidade
da dor.
Na aspereza
do dia
a
possibilidade da solidão.
Eu trago o
pesadelo,
a loucura e
a clausura
incrustados na
alma,
sou
prisioneiro da minha emoção.
Eu percebo a
face da morte
toda vez que
olho para o abismo.
Eu derramo
meu sangue
nas trilhas
da paixão.
Uma
sentinela me avisa:
ainda não é
hora!
Diz que eu
preciso
morrer um
pouco mais.
E enquanto morro,
busco a
palavra derradeira,
o poema não
escrito
e me
apaixono mais uma vez.
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