NALDOVELHO
Eu brindo à lágrima e às minhas fragilidades,
à coragem de assumir possibilidades,
à necessidade de levar muitos tombos
e à vontade de me reerguer em meio aos escombros.
Eu brindo à imprevisibilidade da paixão,
a inevitável dor da perda e à solidão,
a manter janelas e portas sempre abertas,
eu brindo à necessidade das descobertas.
Eu brindo à busca incessante pela ternura,
à inquietude que alimenta a loucura,
aos mistérios, questionamentos, revelações,
eu brindo ao pecado e à redenção.
Eu brindo à magia da palavra poesia,
ao caminho que eu construo dia a dia,
ao homem que cresce através dos seus ais,
à bênção de ter forças para querer sempre mais.
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