NALDOVELHO
Tenho muitos sonhos,
alma inquieta,
coisa de poeta...
Malas sempre prontas,
só não sei dizer do adeus.
Coração cigano
já faz tantos anos,
coisa sempre incerta,
trilhas, desenganos,
nada que seja só meu
Muitas vezes,
nem fiz conta,
madrugada apronta,
luz da lua avisa:
hora de partida,
flor de abandono,
nem posso chorar.
Levo pouca roupa
e uma saudade louca
grita e sempre apronta,
coisa mais estranha:
tanta inquietude
e eu nem sei chorar.
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