NALDOVELHO
Fala meu Rio,
revela o seu desassossego,
chora a lágrima ardida
que escorre da ferida
que a bala deixou em seu corpo.
Braços abertos, olhar tristonho,
ouçam meu Cristo Redentor:
estourem o cativeiro
e libertem o prisioneiro.
Quanto desgosto
vejo em Seu rosto.
Ouçam meu Cristo Redentor:
tirem o dedo da ferida
e libertem o padroeiro.
Meu São Sebastião,
Tá refém, tá prisioneiro.
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