NALDOVELHO
Esta
trilha descoberta
que
vai dar bem pertinho
dos
seus braços,
esta
porta armadilha
que
vai dar dentro
do
seu quarto,
esta
fonte aguardente
que me embriaga e só dá prazer...
E
este emaranhado de teias?
E eu
aqui sem saber o que fazer.
Esta
lágrima assanhada
que
escorre do meu olho esquerdo,
esta
vontade de gritar
quando
estou longe de você,
este
roçar de dedos
nas
bordas do meu desassossego,
esta
travessia, esta poesia,
esta
tristeza absurda
por
ter de ir embora,
esta
saudade, esta nostalgia...
Como
caminhar pelas ruas
sem
saber se eu vou poder
voltar
para você?
Como
poderia eu viver?
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