NALDOVELHO
Há
um jeito impreciso
na
forma de você falar comigo,
um
quê de quero, não quero,
e aí então você me diz:
e aí então você me diz:
se
você vier eu espero,
mas
só posso lhe garantir uma dança.
Há
um sorriso enigmático,
toda
a vez que eu lhe dedico um poema,
um
quê de já eu conheço esta história,
ranhuras
gravadas em sua memória,
tantas
que mais parece uma esfinge.
Há
um quê de sedução
naquilo
que eu não consigo compreender,
no
olhar que expõe rachaduras,
no
sorriso que me desafia a coragem,
nas
sombras que devoram meu coração.
Há
um quê de veneno
na
paixão que eu não consigo conter,
nos
seus poros, na sua pele,
nos
seus lábios e no enigma
que eu vejo em você.
Belo, belo, querido Naldo! Em meio a tantos *quês* um de beleza absoluta. Bjs Eliane Triska
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