NALDOVELHO
A que absurdos nos arremete a poesia?
Ao absurdo de acreditar na beleza da magia,
ou no de semear o que a esperança nos propicia?
Ao absurdo de mergulhar inteiros nos sonhos que temos,
ou o de tentar perpetuar a realidade que cremos?
A que absurdos nos arremetemos num poema?
Ao absurdo de chorar paixões que cultivamos doentes,
ou no de ousar transformar corações e mentes?
Ao absurdo da solidão que nos devora faz tempo,
ou no de tentar explorar os caminhos que temos por dentro?
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