NALDOVELHO
Das trincas
das paredes,
palavras
arruaceiras brotam,
tomam conta
de toda a casa,
tumultuam o
meu poema.
Do parapeito
da janela
passarinhada
assanhada
aplaude e
pede bis.
Na mesinha
de cabeceira,
o teu
retrato debochadamente sorri.
Nenhum comentário:
Postar um comentário