NALDOVELHO
Voariam
os homens se fossem anjos
e
iriam as nascentes dos rios
sagrar
nas águas seus sonhos,
e
escreveriam nas pedras
os
Seus nem sei quantos nomes...
Mas
como anjos ainda não são,
voam,
assim, como homens,
e
de heresia em heresia,
maculam
as águas, destroem as matas,
sangram
a terra, semeiam a fome.
Voariam
os homens se fossem anjos
e
no cume da mais alta montanha
aprenderiam
palavras sagradas de sonho
e
com elas escreveriam num livro
verdades
que não saberiam ainda compreender.
Pois
na realidade, voam com suas asas de homens
e
buscam destruir pelo caminho,
toda
e qualquer evidência da vida
que
Você sonhou que “pudéssemos” um dia viver.
Voariam
os homens se fossem anjos,
mas
como não são, ainda assim voam...
Mas não O conseguem merecer.
Descrições privilegiadas na alma poeta, o cenário por isso onírico se engrandece na retina de devaneios reflexivos, apurada sensibilidade, aplausos querido Naldo!!!
ResponderExcluirMaravilhoso!!
ResponderExcluirQue poema belíssimo, meu amigo!!! Entre a poética e a realidade, uma inspiração encantadora. Parabéns.
ResponderExcluirLindo demais!! Parabéns!!
ResponderExcluirEmocionante os poemas escrito por esse poeta!! parabéns!!
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