NALDOVELHO
Uma
mesa bem posta,
solitude
e sossego
uma
dúzia de rosas,
ainda sinto um certo medo,
pois
a pele é fina,
e
o coração em segredo
costuma aprontar.
A
janela aberta
ameaça
a minha privacidade
e
um vento covarde
sussurra
o teu nome,
diz
que estás tão longe,
e
que também sentes saudade,
mas
que ainda assim não vais voltar!
Acho
que eu já me acostumei
com
esta distância,
com
esta nostalgia,
com
as maldades do tempo
que
te transformou em poesia,
com
estas lágrimas indecisas
que
não conseguem chorar.
Uma
garrafa de vinho,
tinto,
rascante,
encorpado
e inebriante,
guardada
faz tempo,
restou
avinagrada
por
conta dos poemas
que
eu insisto em te dedicar.
lindo demais, como sempre!
ResponderExcluirÓ, que coisa mais linda, lírica, emocionante, indispensável Naldo Velho, amo sua poesia, grande amigo, bjs
ResponderExcluirLindissimo,que inspiração é essa,Meu Deus?divina...
ResponderExcluirUma boa dose de romantismo cai muito bem em um feriado preguiçoso
ResponderExcluirde carnaval Naldo Velho. (Poemas de Luz e Sombra).
Muito bom! Obrigada...
*Mari Meyer*
lindíssimo.. me emocionou..parabens poeta..vc é fantástico..bebbijo
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