NALDOVELHO
Na
margem direita de um rio,
paisagem
distorcida,
muitas
pedras, poucos sonhos,
coisa
árida, já sem vida
e
a estranha sensação
da
ameaça, da tocaia
a espera de um cochilo,
ou qualquer desatenção.
Na
margem esquerda muitas sombras,
vegetação
pobre e rasteira,
um
cheiro de coisas mortas
e
a estranha sensação
de
que o destino, este insano,
destruiu
a esperança
e
pôs a culpa na besta
que
nos habita o coração.
Ao
longe a cidade reclama
por
uma outra margem de rio...
Uma,
que nos traga o amanhecer.
Em cada margem a sua tristeza, na cidade uma exigência, no final uma esperança e nos seus versos pura beleza.
ResponderExcluirAdorei!
A terceira margem... onde habita a poesia e a santa insanidade de um louco Na
ResponderExcluirBardo, vidente..