É quando o
tempo da gente
aponta pra
porta
e diz não
importa
se vamos
sofrer.
É quando,
janelas abertas,
em noites
desertas,
denunciam a
insônia
que consome o
meu ser.
É quando a
lua enxerida
pergunta até
quando
e o porquê
dos enganos?
Era pra ser
bem mais fácil!
É quando a
poesia arranha,
incomoda e
assanha,
inquietude
que eu tenho,
faz tempo que
eu sonho.
É quando o
outono começa
a revolver
meus guardados,
traz de volta
o passado,
traz de volta
você.
É quando o
tempo da gente
nos diz
simplesmente:
melhor abrir
a porta
e deixar
acontecer.
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