NALDOVELHO
Comportas
abertas derramam versos
que atingem
em cheio o coração do poeta
que renovado
proclama que a enchente instiga
feitiços
tamanhos, falares diversos,
remédios pras
dores das muitas feridas
e traz também
a alquimia das águas,
e traz
melodia, ainda que estranha,
e desperta a
magia que existe em mim.
Abertas as
portas da casa que eu tenho,
um rio me
invade, inunda meu quarto
e faz
corredeiras dentro de mim.
Aberta a
janela, que existe na sala,
a lua que eu
amo ilumina o ambiente,
que bom que a
lágrima espantou estiagem,
e a poesia
circula livremente em mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário