NALDOVELHO
Na
quietude das horas
eu
colho sementes de tempo
deixadas
pela passarinhada
no
parapeito da minha janela
e
com elas cultivo meus dias,
construo
moinhos de vento,
ergo
castelos de areia,
invento
um amor derradeiro,
parecido
com aquele primeiro,
mas
desta feita com final feliz.
Na
quietude das horas
eu
cultivo palavras sementes
e
com elas escrevo histórias,
embaraço
e desembaraço enredos,
invento
e reinvento memórias
repletas
de sutilezas,
pois
assim me ensinou aquela senhora
enquanto
bordava meu nome
com fios de puro algodão.
Na
quietude das horas
eu
espalho sementes de sonho
que
a passarinhada a tarde recolhe,
e
voa nem sei bem pra onde,
tomara
Deus para a sua janela,
e
que por lá encontre seus braços
dispostos
a colher meu abraço,
pois
assim me ensinou aquela senhora
enquanto
bordava o seu nome
com fios de puro algodão.
QUE DELICADEZA!
ResponderExcluirAbs
Elaine Mello
Lindo vc tem muita criatividade seus poemas fazem um bem pra gente obrigada poeta.Ilca Karla Santos
ResponderExcluirum poema de ternura beijos poeta !!!
ResponderExcluirQue lindo...!
ResponderExcluirEnquanto a senhora borda, na quietude as horas , eu aguardo o seu abraço , amigo Poeta, Naldo Velho...:)
ResponderExcluirO tempo, sempre o tempo, inspirador dos poetas!
ResponderExcluirParabéns, Grande Bardo!
Avraços
Poema em forma de canção. lindo!!
ResponderExcluirBeijos!1
Querido Poeta e Amigo, os passarinhos atravessaram o oceano e trouxeram-me, em puros fios de algodão, o teu poema lindo... cujas sementes pousaram delicadamente no beiral das janelas dos meus olhos, para que as guardasse no cofre do meu coração.
ResponderExcluirSanta Quietude!
ResponderExcluirParabéns!