NALDOVELHO
A
fragilidade dos escudos que eu carrego,
as
cicatrizes espalhadas pelo corpo,
as
feridas que persistem por dentro,
a
nostalgia, a saudade, a dança do tempo.
As
lágrimas que em segredo ainda choro,
o
sorriso a que me obrigo no rosto,
os
sonhos que alimentam a esperança,
a
vontade de voltar a ser criança.
Esta
música que insistentemente me devora,
mês
de julho, inverno, chuva fria,
vidraça
embaçada, cidade nublada
e
a dor de ser um prisioneiro das madrugadas.
A
delicadeza dos poemas que eu faço,
a
leveza das palavras que eu escolho
para
dizer que mesmo depois de tantos e tantos anos,
eu
continuo a dizer: eu te amo!
"A fragilidade dos escudos que eu carrego,"
ResponderExcluirlevam à
"A delicadeza dos poemas que eu faço,"
Sempre genial!
Parabéns, Grande Bardo!
Abraços
Se - ser um prisioneiro da madrugada - fizer pessoas dizerem com leveza as palavras de amor, da mesma forma que voce, Naldo Velho, as diz, todos deveriam ser prisioneiros da madrugada!
ResponderExcluirSempre te lendo... Damáris