NALDOVELHO
Fio, pavio,
arrepio...
a
possibilidade do desafio,
a
complexidade da engrenagem,
a
necessidade de se sair em viagem,
o medo de
tropeçar nas próprias pernas,
a
imponderabilidade das coisas eternas,
a dança
perversa das horas,
a inquietude que às vezes aflora,
a
indisfarçável esperteza do tempo,
a
instabilidade característica dos ventos,
a calmaria
que assola meus dias,
a vontade de
me abraçar na poesia,
as lágrimas
que me suavizam a alma,
a palavra
que provoca e acalma...
Tudo
conspira para uma nova dança,
o fogo que
mantem acesa a esperança,
a
constatação de que todos os caminhos são Seus
e que a cada
passo maior é a minha crença em Deus.
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