NALDOVELHO
Eu
rabisco palavras de amor
toda
a vez que tropeço pelas ruas.
São
tentativas de disfarçar a dor
da
unha encravada, das constantes topadas,
joelhos
ralados, estabanado pelo chão.
Eu
rabisco palavras de solidão
toda
a vez que alguém me diz adeus.
São
poemas nostálgicos,
mãos
suadas, coração afrontado...
Assim
terminou a história de nós dois.
Eu
rabisco palavras suaves
toda
a vez que colho um sorriso.
Coração
ainda acredita,
poesia
é coisa bendita,
semente
de sonho, emoção.
Eu
rabisco palavras de ternura
toda
a vez que alguém me dá a mão.
Apesar
das lágrimas que escondo
e
do carinho muitas vezes negado...
É
sempre assim que eu me vejo depois.
Eu
rabisco muitas coisas,
normalmente,
poucos percebem!
Tatuei
em meu corpo segredos,
mapas,
poemas, enredos,
coisas
do coração!
O importante é que rabiscas e nos brinda com sua poesia!
ResponderExcluirAbraços
rosangelaSgoldoni
poesia maravilhosa, alma de poeta, rabiscando na imensidão...
ResponderExcluirÉ, meu amigo! Vivemos rabiscando ao longo da vida as coisas do coração.E lá vamos nós tatuando no "corpo os segredos, mapas, poemas, enredos" que vão se apresentando ao longo da caminhada. Valeu, amigo Naldo Velho! Mais um sensacional poema. Abraços
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