NALDOVELHO
Um cão velho de
estrada,
porteira aberta,
cercas quebradas,
caminho de
pedras, velho caramanchão,
casa grande,
avarandada,
e atrás dela um rio,
e atrás dela um rio,
na beira do rio
uma árvore...
Faz tempo eu já
passei,
ela ainda está por lá.
ela ainda está por lá.
Ipê-amarelo, todo
ano, mês de setembro,
ele desperta e
vem nos brindar.
E o velho cão
agora mora na varanda,
lado esquerdo de
quem entra,
e todos os dias
aquele menino
gosta de com ele
brincar.
Casa grande,
avarandada, já em ruínas,
morada de muitos
fantasmas
entre eles um cão
velho de estrada,
um menino e um
poeta.
Só o ipê-amarelo
resiste vivo,
solitária sentinela
daquele lugar.
Quem de nós não deixa seus fantasmas pelos lugares em que anda, amigo Naldo? beijos de VC, a você e até aos seus fantasmas...
ResponderExcluirNostalgia gostosa.
ResponderExcluirMe fez viajar ao meu tempo de criança.
Parabéns poeta!
Que sobreviva o ipê, testemunha ocular da história!
ResponderExcluirSempre belo, Naldo!
Parabéns
Abraços
QUE POEMA BELO E NOSTÁLGICO, AMIGO POETA, Naldo Velho....<3.
ResponderExcluirMAGAL ROCHA.!!!!